sexta-feira, 12 de agosto de 2011

ENCHENTE DO RIO CAÍ (MORRETES)

Bolicho Veio em baixo d'água



Queria sair com o caiaque e resolvi ir até Morretes ver como estava o amigo Bicho Veio se vendo com a enchente. Fazia muito tempo que não remava por lá e quando me aproximei do bolicho, antes da curva, eu o encontrei no caminho. Tinha vindo com um caíco pois, a altura da água ainda estava quase um metro, mesmo depois de três dias sem chover.  Ele conversava com um vizinho dali e já arranjou onde guardar o meu carro. Dali mesmo,  sobre asfalto, saí remando na direção do rio.

















A correnteza estava forte mas, mesmo assim, fui rio acima por algum tempo.  Bicho Veio recomendou que  eu fosse remando pelos banhados e  que poderia encontrar alguma capivara para fotografar.



  
Depois virei para os alagados da margem esquerda e a remada ficou mais fácil e eu navegava apreciando os banhados, maricás, corticeiras, casinhas de joão-de-barro, etc....


Fui me afastando do leito do rio e me embrenhando nos alagados. Ao longe, percebi a movimentação de um grupo de animais que pensei se tratar de capivaras. Talvez, porque ficou ressoando o palpite do Bicho Veio de encontrar alguma capivara.  Chegando mais perto vi que se tratava de uma grande família de ratões do banhado.





Aos poucos foram se jogando mas, teve um filhote que parecia não se preocupar muito com minha presença e, então, veio a "mãezona" lhe apressar para entrar na água. Sumiram nas macegas.












Um acampamento onde tinha três cachorros que  uivavam muito caminhando dentro da água. Quando voltei pelo rio, fiz uma foto à distância.






Voltando para o leito do rio.



Água chegando no telhado.


 Voltando para os alagados.
Navegando por trás das árvores do que seria a mata ciliar onde passa uma estrada.







Aproveitando um dos poucos lugares onde descer para fazer um lanche.









Árvore solitária em meio a lavoura encoberta.


















Retornando pelo leito do rio e deixando a correnteza levar o barco.

Casa flutuante.








Saindo do leito do rio e voltando para os alagados, por trás da mata ciliar.










Um dos poucos lugares fora da água e essa tartaruga estava desovando, o que é muito difícil de se ver.









Aqui o ninho onde ela colocou seus ovos.



Voltando pelo bolicho com a casa nova do Bicho Veio, um pouco mais alta que a antiga.




Terminando a remada neste ponto.
O leme de aço inox fazia barulho arrastando no asfalto e, como não tem controle de recolhimento, o jeito é descer para recolher com a mão. Depois, levar o barco na ponta do remo até onde der calado, colocá-lo no ombro e ir até o carro.

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