domingo, 31 de outubro de 2010

CIRCUNAVEGAÇÃO ILHA DO BARBA NEGRA



Leonardo queria remar pelas águas do Guaíba e lagoa dos Patos. Poderia ser uma remada até a ponta das Desertas com retorno ao ponto de partida ou , seguindo direto até a Varzinha ou ainda,  uma circunavegação na ilha do Barba Negra com um acampamento.
Caímos na estrada para chegar em Itapuã, mais precisamente, no camping das Pombas, do amigo Bruno e do seu filho Bruninho (Bruno Filho), Para chegar lá é preciso passar pela estrada que ficou dentro da área do parque de Itapuã, desde que esse foi criado. A entrada de pessoas e controlada por guichês e  em dias de visitação nos locais determinados,  como a praia das Pombas.
 Para quem se dirigir ao camping a entrada é liberada, desde que, se entre à direita, no beco Santa Fé, antes de chegar na praia.




Caiaqueveio e as tralhas no porto de partida.

Leonardo chegando.
Ilha das Pombas bem em frente ao camping.

As pedras do morro da Fortaleza, a ilha do Junco e, bem ao fundo, uma mancha de areia interrompendo a faixa verde da ponta Escura. Estamos indo para a remada de cincunavegação da ilha do Barba Negra.
Leonardo que vinha logo atrás toma a dianteira.

Bóia verde do canal da ilha do Junco. Leonardo procurou porto para retirar a câmera da haste  na popa. Agora, parecia um veleiro em árvore seca. 
Bóia verde da entrada do canal do Junco, no Guaíba, na direção da lagoa dos Patos.

Ilha do Junco e, ao fundo,  a ponta Escura.
Parada na ilha do Junco para umas fotos.


Leonardo passa  pela ilha sem parar.


Imagens vistas da ilha do Junco.


Retomando a remada com destino a ponta Escura.

Quando estivemos na ilha do Junco, impedidos de continuar a remada devido a virada de tempo, ficamos observando, à distância, aquela mancha amarelada da areia. Desta vez, estávamos chegando nela. 
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Um ponto vermelho no alto das areias é o Leonardo que já explora aquela "terra" do ponto de vista mais alto.
Depois, foi minha vez de escalar aquelas falésias e admirar as paisagens vistas para  todos os lados.

Ilha das Pombas e os morros de Itapuã.

Ponta do morro do Farol com navio entrando no canal. A partir daquelas bóias são águas do rio Guaíba, ou, lago Guaíba, como muitos o consideram.

Detalhe das areias desmoronando.

Leonardo resolveu deslisar até a água.

Detalhes da vegetação com arbustos e flores.

Barco de pesca passando.

Praias de areias que convidam para um belo passeio.


Retomamos a remada na direção Sul e a costa de lindas paisagens.
Barco ancorado na entrada do canal.

Morador da ilhota da ponta Escura e pescador. Chamei por ele mas parecia não estar em casa. Agora, vendo a foto daquele barco passando,  tive a impressão de que era ele subindo o Guaíba. 

Canal mais estreito nas pequenas ilha da ponta Escura.



A última prainha da costa antes de chegar no morro da Formiga. Depois,em toda volta  na do morro é só pedreiras a não ser, uma pequena prainha com o mesmo nome, encravada no meio da pedras. É para lá que iremos.
A praia do morro da Formiga, onde aproveitamos para almoçar lembrando dos relatos de Geraldo Knippling em seu livro e, da sua foto no dingue.

Ver na fonte das informações sobre relatos do Capitão Am. Geraldo Knippling em:  http://www.popa.com.br/gk/ com fotos e em seu livro "O Guaíba e a lagoa dos Patos".
A pedra chapada  junto a areia da praia.
Com vistas para o outra ponta da praia, na direção do morro, as pedras que parecem tótens colocados na coroa de pedras.
Penas na areia.


Retomando a remada, logo alcançamos a ponta do morro e rumamos para a ilha do Barba Negra. A câmera ficou guardada porque a remada estava prometendo muitas ondas pelo caminho. Na chegada na ponta de areia, Leonardo foi na direção das aves.


Virando mais para a esquerda, a chegada na ilha. Tomamos a costa Leste para fazer a circunavegação.
Imagens da costa com face para a lagoa dos Patos com vento Leste jogando ondas que dificultava fazer foco com a câmera.

Chegando na ponta Sul da ilha, um barco de pesca ancorado.
Contornando a ponta Sul da ilha.


Aqui,  já na proteção do vento , a água só  tinha o balanço do efeito das ondas que batiam do outro lado da ilha.
O caiaque de Leonardo cortando a água.
Do outro lado (vistas para Oeste), as falésias do Barba Negra.
Cabana improvisada de pescadores, Quem quiser pode chegar e tomar conta; é só manter a ordem e deixar tudo como encontrou.
De volta ao local que aportamos, a sugestão do Leonardo era de acamparmos ali mesmo.
Na outra vez que estive aqui na ilha foi com o grupo Exa e ficamos acampados ao redor da cabana.



Rastros de aves na areia e a sombra de um vulto... seria o Barba Negra?
Acampamento organizado e de vistas para o por do sol.




Um caiaque e uma rara oportunidade dessas que não acontece no dia a dia..






As imagens anteriores falam por si só. Esta primeira foto mostra  um novo dia começando com o sol iluminando as dunas logo atrás do acampamento.
Barco e pesca que estava em outras cabanas partindo para casa com o fim do período de pesca.


Puxa! Agora sim parece o Barba Negra...

Conheça um pouco da história da ilha do Barba Negra, a origem do nome da ilha  contadas em : 
http://www.popa.com.br/docs/cronicas/ilha_do_barba_negra.htm


Depois do café desmontamos acampamento  e fizemos a travessia de volta com vento Leste mandando ondas de quase um metro.  Os 4 km até o morro da Formiga foram de muita tensão pois, não havia  enfrentado condições iguais. A câmera foi para o saco estanque e a atenção toda foi para o movimento das ondas.
Aqui, já tínhamos cruzado o morro da Formiga, feito uma parada numa praia para um descanso e seguido até a costa da ilhota da ponta Escura, onde Leonardo parou para trocar baterias da câmera. Eu fiquei embarcado, no balanço das ondas e aproveitei para umas fotos das ondas quebrando nos bancos de areia. 
Aqui a chegada de volta na ilha do Junco depois de enfrentar 3,7 quilômetros de águas agitadas por ondas de todos os lados. Foi a navegada mais difícil que enfrentei, sob muita tensão.  As ondas têm o efeito do canal de navegação que é mais profundo e estreito e se encontram com as ondas que vêm  do outro lado da ilha. Lá, é maior extensão mas, com profundidade menor. Isso provoca um turbilhão quando elas se encontram depois de passarem pela ilha. Acho que cruzamos pelo centro nervoso da águas, subindo e descendo (batendo) ondas que vinham de todas direções.  Nesse trecho da navegada, o vento que, na lagoa era de Leste, passou a ser Nordeste.
Sentado na areia da ilha do Junco e câmera em mãos porque o pior já havia passado. Outras fotos  no álbum com destaque para o velho caiaqueveio de proa para as ondas que ainda teríamos que enfrentar.
Atravessei o canal mais aberto em relação a bóia vermelha por onde  Leonardo sugeriu.  Isso me custou passar por rajadas de vento pela frente e ondas batendo na proa e água respingando no rosto. Bem feito, porque não segui a orientação de Leonardo que havia observado a água quando subiu nas dunas na ilha? Eu achava que mais distante da ponta do morro evitaria as ondas que batem e voltam das pedras. Deveria ter seguido o mestre.

Paredões de pedra do morro da Fortaleza.
Passando pelas praias da reserva sob proteção dos ventos e relaxando um pouco a remada .


Valeu a remada. De todas a mais emocionante pelas ondas e ventos enfrentados.
Foi experência adquirida , conhecimento do comportamentos do barco. Aventura com segurança e o prazer de belas imagens. Valeu  Leonardo, pelo projeto de mais uma boa remada


Distância percorrida (estimada): 49km

Mais fotos: Álbum do caiaqueveio

Relatos, crônicas e fotos sobre o Guaíba, lagoa dos Patos e seus navegadores veja em: http://www.popa.com.br/

Blog: http://leonardoesch.blogspot.com/

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Visitem o camping das Pombas, dos amigos Bruno e Bruno Filho.

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Leonardo Esch: caiaque Franky

Germano Greis: caiaque Cabo Horn

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