domingo, 12 de janeiro de 2014

ATÉ A PONTE ESTAIADA

Rio Caí, Morretes


Novamente o caiaqueveio na água e desta vez para um teste com a "coluna" e, se desapareceram as dores lombares.

Desci o rio Caí desde o porto de Morretes e segui em linha reta cortando o largo da Mãe Tereza até me aproximar da margem direita do rio das Balsas, no ponto mais extremo da curva onde havia fixado o rumo desde a saída da foz do Caí.

 Com vento moderado de SE e a formação de pequenas ondas pela proa eu remava sem o leme mas, mantinha o rumo desejado e, sem muito esforço, corrigia a direção com pequena inclinação do casco.

Quando alcancei a curva do Rocha, atravessei para em linha reta para margem esquerda em vez de virar á direita, pois, estaria pegando o vento de través o que tornaria a remada mais difícil por não ter leme. Entrei na revessa do vento mudei o rumo para seguir até a ilha do GPA onde encontraria Luiz Felipe.

Pouco antes de alcançar a ilha avistei um caiaque subindo pela mesma margem. Era Luiz Felipe. Conversamos rapidamente embarcados e justifiquei meu atraso.  Logo depois seguimos para uma parada na ilha junto a pedra que demarca a ilha do GPA e os remadores veteranos fazem o "café da ilha". 

Fiz as primeiras fotos, depois de sair de Morretes, para registrar a passagem pelo lugar e o encontro com novo amigo. Luiz Felipe tinha planos de retornar logo e saímos da ilha fazendo o retorno dele para a sede do GPA. Eu o acompanhei até a ponta sul da ilha do Humaitá e depois virei na direção do rio Gravataí onde pretendia tirar fotos da ponte estaiada.

Da foz do rio Gravataí, onde o cheiro da poluição estava quase insuportável, entrei pelo arroio das Garças, contornei a ilha do Humaitá e saí atrás da ilha Oliveira - a ilha do GPA - e retomei o cominho que percorri na descida desde Morretes.


























Aponte nova e a Arena do Grêmio.


Última parada na margem da ilha Grande dos Marinheiros para depois atravessar e entrar na foz do Caí.

Para o teste da coluna vertebral me saí bem, porém, a falta do leme exigiu muito das minhas poucas energias. Na travessia do rio das Balsas precisava remar ao largo mas, a proa forçava na direção do vento. Isso é uma situação normal para esse tipo de caiaque. Com o leme teria sido menos cansativa para um final de remada.

Embora não tenha sido uma grande remada, foi um bom exercício depois de um grande intervalo sem remar. Mas, valeu pelo encontro com o Luiz Felipe, pelas poucas fotos da remada, pelo teste da coluna e por ser a primeira remada do ano.

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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

2° ENCONTRO DE CANOAGEM EM ARAMBARÉ



Chegando em Arambaré




Saímos da BR116 para um acesso sem pavimentação e entramos na poeira mas nem foi tão ruim assim. Apreciamos belas paisagens de granjas de arroz e muitos pássaros pelo caminho.

Logo que chegamos já começavam os preparativos do churrasco e nós saímos para conhecer o camping, a apraia doce e cumprimentando os amigos enquanto fazia algumas fotos de caiaques.


Passando sobre a ponte do arroio Velhaco.























A temperatura durante a tarde era muito alta, o céu limpo de nuvens, não recomendava sair ao sol. Lá pelas 16h é que levamos os caiaques para água. As ondinhas convidavam para uma remada, contudo, veio logo uma grande decepção para mim: ao entrar no caiaque com a Filhinha senti uma fisgada e nem mesmo conseguia equilibrar o barco. Deixei que as ondas me levassem para o canto da praia, junto às areias da barrinha do arroio e desci com todo cuidado.

Esse era um temor que eu tinha pois já sentia esse incômodo da dor lombar e havia tomado remédio para evitar que ele piorasse, afinal, não queria deixar de remar nesses dias. Contudo, o movimento de remar parece ter acertado em cheio o problema e a resposta  foi imediata.

Fiquei sentado nas areias, recostado no caiaque enquanto o Fernando dava uma volta pelo arroio, cujo nome -  não sei o porquê esse nome - mas, que me fez lembrar de "velho com dores". A Filhinha se mostrou contrariada e isso da pra ver na sequência de fotos que ela foi pra longe e deitou na areia com pose de esfinge. Custei muito convencê-la de vir para perto de mim.
Mais tarde puxei o caiaque para uma sombra e dali não mexi mais até o Fernando voltar.
A dor foi acalmando depois de uns 40min de tomar mais uma dose. Assim pude me recolher ao camping e, quando estava em uma cadeira de praia proseando com os amigos, aquela fisgada, voltou muito pior e tive de ir pé por pé para a barraca.


















































Roger pegando a onda.










Passeio do domingo

Na programação de domingo havia o passeio pela lagoa e entrada  no arroio Velhaco. Eu não tinha como arriscar entrar no caiaque. Havia pensado em voltar logo cedo para casa mas, não seria justo deixar o Fernando fora também. Então permanecemos no encontro e o meu caiaque foi para água nas mãos do Moisés que estava sem .





















Olha aí o garotão do Anderson Wizoreke.




































Agora é só esperar o encontro em Tapes e que seja sem dores.

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