sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O TEMPO PASSA


Um magrão e a magrela

A primeira bike - como se fala atualmente - não localizei foto. Essa foi uma bicicletinha que comprei na loja HM onde trabalhava. Era uma promoção que havia e resolvi aproveitar. 
Com essa bike eu dava umas voltinhas e até fui na casa da namorada de Canoas a Cachoeirinha pela estradinha de terra.

Pois o tempo passa e as coisas vão se modificando.  A bicicletinha deu lugar a um carro, a namorada passou  ser esposa, a estrada virou uma avenida, e tudo mais foi se transformando .
Voltar ao passado não tem mais sentido pois, tudo como era antes não se encaixa nas coisas de agora. Muitas coisas de agora não servem para o passado.

Depois que mudei da casa de minha mãe, ela vendeu a bicicletinha.
Voltei andar de bike  nos tempos que os filhos andavam na casa de praia. Ah, isso de casa de praia, filhos adolescentes também passou.

Mas, enfim, entre tantas coisas que se perderam no tempo, bikes não deveriam ter passado. Somente acompanhado o tempo. 
O carro perdeu o sentido e hoje serve por obrigação mas, é um grande estorvo. Além de ser caro.
 Certamente, muitas coisas continuarão mudando, algumas desaparecendo e outras surgindo, mas... a bike...  é um projeto e vai ser reativada.
O autor dessa foto foi um grande amigo desde os nossos tempos de ginásio, o Luiz Antonio.  Quando fui  levar-lhe  o convite de casamento, ele havia falecido dias antes. Os pais dele não conseguiram me avisar. Nem mesmo telefone fixo era tão comum naquela época.


Luiz Antonio e sua irmã Sandra Delézia
Fotos de 1969.

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

REMADA NO DELTA DO JACUÍ

Ilha do Grêmio até Canal Santa Clara

Saímos da ilha do Grêmio e subimos o canal dos Três rios, viramos para o canal do Lage e fomos até a ilha do Lino, no rio das Balsas. Fizemos nosso lanche e continuamos subindo a correnteza até a entrada do canal Santa Clara.




Parada na ilha do Lino.



Chegando no canal Santa Clara.







Enquanto estivemos alguns minutos parados, pudemos observar a manobra do navio Gas Puffer para entrar no canal que leva ao porto do Polo Petroquímico.










Quando saímos passamos junto a outro navio ancorado, o Taurogas. 







   
Seguimos na intensão de cruzar na curva do Jacuí quando avistamos o rebocador voltando do canal. Tivemos de retornar rapidamente para a margem direita pois, estávamos na sua rota.





Que sujeira! O caiaque estava guardado muito tempo e deixamos para lavá-lo na água do rio, mas, Fernando nem quis saber disso quando chegamos na ilha. Foi logo saindo pois, a vontade de remar era grande. Na chegada fizemos a limpeza e o barco foi guardado com outra aparência.


Canal formoso.

Canal Três Rios.




Opzzz....acabou bateria da câmera...



Caiaque Artic................................Leonardo Maciel
Caiaque Sioux duplo.......................Fernando Bueno
Caiaque Cabo Horn.........................Germano Greis

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Maciel veio de Santo Antonio nos fazer companhia depois de muito tempo sem remar. Ele diz que para vir de lá e valer a pena tem que ser uma remada de mais de 30km. Puxa, vamos ficar devendo uns 600m para a próxima vez. Foi um erro de cálculo...

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terça-feira, 6 de setembro de 2011

VOLTANDO AO RIO GRAVATAÍ

Remada no domingo
Este inverno tem nos dado poucos dias de sol. Sem contar que os poucos dias bons para caiacada nem sempre são nos finais de semana. 
Depois de  muitos dias de chuva, o sábado convidava para uma remadinha mas, Fabiano e Fernando haviam  convidado para o domingo. Tive de conter por mais um dia minha vontade de remar. 

O domingo amanheceu com céu limpo e a temperatura estava mais elevada. 
Foi uma trégua da estação e a aproveitamos para fazer uma bela remada voltando ao rio Gravataí. Subimos além de onde estivemos na primeira vez. O nível das águas ainda estava mais de um metro acima do normal
e, desde que parou de chover, havia baixado bastante.

Saímos remando pela margem direita ainda sob as sombras das árvores e muitas teias de aranhas ainda tinham a umidade da noite. Olhando para a outra margem o sol mostrava um belo colorido das paisagens. Mas, sem querer discorrer muito em  um relato minucioso com o risco de cair em uma aventura literária na qual não alcaçaria êxito, vou deixar que as próprias fotografias contem os momentos dessa remada.














































Um momento inusitado de nossa caiacada foi quando aportamos em um barranco. Eu ainda não havia desembarcado e ao meu lado, em uma árvore que vinham os galhos sobre a água, posou um periquito australiano. Logo virei a câmera e tentei fazer umas fotos antes que ele voasse embora. Logo, ele pulou para um galho mais próximo de mim. Foi quando fiz essa foto.

 Daquele galho ele voou e posou em cima do meu chapéu.  Dali por diante, eu tive de me fazer de estátua para o Fabiano e o Fernando fotografarem aquela cena rara.

O periquito voou para o chão e não se importou com nossa presença. Deixou que nós o tocássemos. Inesperadamente voou para o braço do Fernando e ali ficou tão tranquilo que tirou um cesta. Depois de muito tempo, foi embora.






























Chegada de volta ao ponto de partida.

Visite blog do Fabiano: caiaquesemfronteiras

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