Um magrão e a magrela
A primeira bike - como se fala atualmente - não localizei foto. Essa foi uma bicicletinha que comprei na loja HM onde trabalhava. Era uma promoção que havia e resolvi aproveitar.
Com essa bike eu dava umas voltinhas e até fui na casa da namorada de Canoas a Cachoeirinha pela estradinha de terra.
Pois o tempo passa e as coisas vão se modificando. A bicicletinha deu lugar a um carro, a namorada passou ser esposa, a estrada virou uma avenida, e tudo mais foi se transformando .
Voltar ao passado não tem mais sentido pois, tudo como era antes não se encaixa nas coisas de agora. Muitas coisas de agora não servem para o passado.
Depois que mudei da casa de minha mãe, ela vendeu a bicicletinha.
Voltei andar de bike nos tempos que os filhos andavam na casa de praia. Ah, isso de casa de praia, filhos adolescentes também passou.
Mas, enfim, entre tantas coisas que se perderam no tempo, bikes não deveriam ter passado. Somente acompanhado o tempo.
O carro perdeu o sentido e hoje serve por obrigação mas, é um grande estorvo. Além de ser caro.
Certamente, muitas coisas continuarão mudando, algumas desaparecendo e outras surgindo, mas... a bike... é um projeto e vai ser reativada.
O autor dessa foto foi um grande amigo desde os nossos tempos de ginásio, o Luiz Antonio. Quando fui levar-lhe o convite de casamento, ele havia falecido dias antes. Os pais dele não conseguiram me avisar. Nem mesmo telefone fixo era tão comum naquela época.
Fotos de 1969.
![]() |
Luiz Antonio e sua irmã Sandra Delézia |
*****