segunda-feira, 6 de junho de 2011

MANIFESTO DO ARROIO DILÚVIO

Dia Mundial do Meio Ambiente

A ideia de fazer uma manifestação de conscientização da população e das autoridades no Dia Mundial do Meio Ambiente partiu dos amigos do ExA que me repassaram o convite. Achei uma oportunidade boa para uma mínima contribuição ao meio que vivemos com nossos caiaques, afinal, do ambiente em que vivemos e de onde vem a água que bebemos.

O arroio Dilúvio  nasce na Represa Lomba do Sabão, localizada no Parque Saint-Hilaire em Viamão, e recebe água de afluentes como os arroios dos Marianos, Mato Grosso, Moinho, São Vicente e Cascatinha, para finalmente desaguar no Lago Guaíba, entre os parques Marinha do Brasil e o Harmonia. Seu nome era, originalmente, Arroio Sabão.

Até a década de 1950, o Dilúvio apresentava águas muito limpas, e ganhou este nome porque costumava inundar os bairros vizinhos, como Menino Deus ou Cidade Baixa, em dias de chuva forte. Desaguava perto da Usina do Gasômetro, passando por baixo da Ponte de Pedra mas, com o crescimento da cidade, foi recanalizado para o curso atual, entre as pistas da Avenida Ipiranga.
Atualmente, estima-se que receba cerca de 50 mil metros cúbicos de resíduos e terra por ano, além do esgoto cloacal de três bairros, necessitando de dragagens periódicas.

Em junho de 2011, a imprensa divulgou que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) — ambas com instalações de ensino situadas na avenida Ipiranga, às margens do arroio — decidiram propor junto à prefeitura uma parceria para a revitalização do Dilúvio[1]. Para isso, as duas universidades pretendem adotar o modelo utilizado para recuperar o rio Cheonggyecheon, em Seul, capital da Coreia do Sul. Assim como o Dilúvio, este rio coreano corta um grande área urbanizada de sua cidade, tendo sido bastate poluído no passado. Desde sua recuperação, finalizada em 2002, o Cheonggyecheon tem apresentado águas limpas, à beira das quais a população local encontra áreas de lazer arborizada.



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Concentração no rio Guaíba, em frente à foz do arroio Dilúvio.






Entrando no arroio.










Ponto do manifesto: a ponte da avenida Getúlio Vargas.




Resíduos e a cor da água além do cheiro de esgoto muito forte.

Entrevistas.













Subimos um pouco mais na tentativa de chegar na ponte da Érico Veríssimo, mas, devido ao assoreamento acabamos desistindo.




Retornando no arroio.


















Fica estabelecido que outras datas serão comemoradas com novos manifestos em pró do meio ambiente.

Notícias veiculadas sobre o manifesto:

caiaquessemfronteira.blogspot.com









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Um comentário:

Anônimo disse...

Desconheço sociedade com consciência ambiental quando formada e desenvolvida junto a mananciais, pois por séculos foi usada a "joga na água que vai embora". Tudo o que um dia vai, um dia volta. Não basta semana de conscientização ambiental. Quem é limpo já percebeu e quem é sujo ""não tá nem aí"".
Tania e Arno Greis

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