Amanhecendo na ilha do Barbudo.
A noite foi mais comprida mesmo depois de um dia de remada. Logo que escureceu ainda conversamos ao redor do fogareiro onde preparei o lanche. Depois entrei na barraca para organizar tudo enquanto todos do grupo proseavam degustando um vinho.
Fui até eles e fiquei alguns minutos acompanhando. Pouco tempo depois todos resolveram se recolher e foi o que fiz também.
Acordei duas vezes durante a noite com o barulho de vento que sacudia o pano da barraca.
Próximo de amanhecer o dia acordei e percebi que o vento tinha parado Achei muito cedo para sair da barraca e fiquei mais um pouco. Acabei dormindo de novo. Acho que foram minutos mas, foi tempo perdido que eu queria aproveitar nas areias da praia da ilha.
Num sobressalto acordei com luz do dia.
Vesti uma jaqueta e peguei a câmera, passei na volta do acampamento, atravessei para o lado Leste da ilha por dentro do capão e pude ver que o sol começava aparecer na linha do horizonte. Era o início de uma curta caminhada pela praia da ilha e que eu gostaria de fazer por toda extensão mas isso não tínhamos programado. A partida da ilha tinha hora marcada para 7h30min, mas, não tinha sido bem aceito por todos. Assim, aproveitei a flexibilidade do horário de saída já que foi falado que sairíamos sem horário pré determinado - quebra de regras.
Fui caminhando e procurando motivos para fotografar embora só caminhar estava muito bom pela areia da praia ou por dentro da água.
Estas são algumas das fotos que fiz do lugar em que passamos de caiaque sobre grandes ondas ao longo da praia e, desta vez, eu estava sem caiaque e podia ver as marcas na areia deixadas pelas ondas.
2 comentários:
Lindas fotos Germano! Acho que deverias se profissionalizar na área da fotografia e de Papai Noel! Estás deixando de ganhar dinheiro, heim?! rerere Bjinho!
Creio que foi em 2001, nossa turma da COMISSÃO DE DEFESA DOS APARADOS DA SERRA alugou o "Farol de Itapuã" para um dia nas praias a sul da ponta da Formiga, algo sempre sonhado pelo isolamento do lugar, a beleza e grande altura de suas dunas. Primeiro fomos obrigados a contornar a ilha pelo sul, em razão dos bancos de areia, um longo percurso não previsto. Com a laguna em tempo de seca o barco começou a apresentar problemas de encalhe em outros pontos (isso que contávamos com a experiência do Mancio, proprietário). Então abortamos o plano inicial e empreendemos o retorno, mas o 'mar de dentro' iniciou a revoltar-se e fomos obrigados a atracar e depois pernoitar na ilha, algo para o qual estávamos absolutamente desprevenidos. Na carga somente carne, carvão, cervejas e acessórios afins. Passamos uma noite de 'náufragos', nos divertindo bastante, entre telefonemas para esposas, namoradas e familiares. Deu tempo para uma boa explorada na ilha, banhos e algumas boas imagens. O telheiro ajudou bastante, dividindo a turma em partes iguais para a noite. Uma aventura que não esqueceremos.
Por isso tudo, apreciei muito este registro da ilha, publicado aqui, o qual tive acesso através de postagem do amigo Egon Schunck.
Parabéns por esse espetacular documento!
Muita gente sequer imagina que essa ilha exista e que esteja tão acessível a todos, porém com as particularidades citadas.
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