quinta-feira, 7 de outubro de 2010

AS MUDAS DE PITANGA

Seis dias depois
Voltei ao Jacuí para uma remada e muito curioso para ver as mudas de pitanga plantadas  na sexta-feira, ou melhor, arrumei uma folga e fui ver como as mudas estavam.
Fiz umas fotos dos caícos e observei que o nível do rio havia baixado quase um metro desde a última vez. Depois, saí remando do Bolicho Veio às 8h20min sob neblina muito forte.
Rio Caí, Morretes.

Caícos do Bicho Veio.

Esse da direita quase naufragou com vento que pegou no Jacuí.

Caiaqueveio pronto para sair.

Cais do cimento sem operação de descarga e sob neblina.

A areeira subindo para o Jacuí e a ilha Corumbá encobertos pela neblina.

Vai sumir na neblina.

Essa rede foi jogada no barranco mas, uma  ponta está trancada no fundo do rio. O biguá, que mergulha para pescar seu alimento,   acabou preso nela.


A neblina vai abrindo.

Passei um pouco a entrada do canal e fiz essa foto sem conseguir ler o aviso. Agora que persebi que estaria sendo filmado... 
Esse canal tem 7,5km de extensão e termina no porto do Pólo Petroquímico.  Os navios são rebocados no seu curso por rebocadores - não seria muito bom para um caiaque estar no canal e cruzar com esse tipo de operação.

Sinalização e câmeras na entrada do canal.

Parada para rever a primeira muda transplantada na remada anterior.

Parecer estar resistindo. Não choveu nesses dias e, depois de aguá-la, segui a remada.  Havia previsão é de chuva para o dia seguinte.
Ponta Leste da ilha do Cravo com sinais de que alguém perdeu a direção... Fica próximo da entrada do canal do Pólo e é local de ancoragem de návios que aguardam entrada no canal.
Paisagem do rio Jacuí.

Cheguei na terceira muda. Também precisava de água mas, parece bem e não foi comida por uns bezerros que andavam por ali.
Depois de molhá-la bastante segui a remada para encontrar a segunda muda .



Na proa do caiaque a ilha da Alegria e, mais adiante com  tom mais desbotado, a ilha Leopoldina.


Mais uma vez cruzei com essa areeira.

Chegando na muda que não apareceu em foto quando foi transplantada. Parece que foi a que sofreu mais com a falta de água. Era a que mais ficou exposta ao sol mas, pelo jeito, vai resistindo. Dá para visualizá-la em frente aos galhos secos.


Canal para conduzir a água do rio para lavouras.

Duas andorinhas pousaram em minha frente...
...quando eu me preparava para uma foto dessa extensão de barranco sem mata nenhuma. Talvez elas quisessem fazer uma reclamação sobre a falta da mata ciliar. 
Sobre mata ciliar









Mata ciliar é a formação vegetal que ocorre nas margens dos rios, córregos, lagos, lagoas, olhos d'água, represas e nascentes. É considerada pelo Código Florestal Federal (Lei 4.771/65) como área de preservação permanente. 

Também é conhecida por mata de galeria, mata de várzea, vegetação ou floresta ripária. 

A mata ciliar funciona como filtro ambiental, retendo poluentes e sedimentos que chegariam aos cursos d'água, sendo fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos. Portanto, a manutenção da mata de galeria protege contra a erosão das ribanceiras e o conseqüente assoreamento dos recursos hídricos, conservando a qualidade e o volume das águas. 

Embora protegidas por lei, as matas ciliares não foram poupadas da degradação ao longo dos anos e a sua importância na conservação da biodiversidade pede ações que busquem reverter a atual situação. 


Os galhos da árvore represaram os aguapés


De volta ao porto.
Quando cheguei na ilha Leopoldina, havia uma equipe fazendo o plantio de 1300 mudas de árvores nativas em uma ação da Secretaria do Meio Ambiente e da APA (Parque e APA Estaduais Delta do Jacuí). 
Agora são 1301 mudas porque eu já havia plantado uma de pitanga.

Outras fotos desta remada: Caiaqueveio

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Resumo da remada:












Distância percorrida (estimada): 27,5km

Hora de saída:8h20min
Hora de retorno:16h30min

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