Seis dias depois
Voltei ao Jacuí para uma remada e muito curioso para ver as mudas de pitanga plantadas na sexta-feira, ou melhor, arrumei uma folga e fui ver como as mudas estavam.
Fiz umas fotos dos caícos e observei que o nível do rio havia baixado quase um metro desde a última vez. Depois, saí remando do Bolicho Veio às 8h20min sob neblina muito forte.
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Rio Caí, Morretes. |
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Caícos do Bicho Veio. |
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Esse da direita quase naufragou com vento que pegou no Jacuí. |
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Caiaqueveio pronto para sair. |
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Cais do cimento sem operação de descarga e sob neblina. |
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A areeira subindo para o Jacuí e a ilha Corumbá encobertos pela neblina. |
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Vai sumir na neblina. |
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Essa rede foi jogada no barranco mas, uma ponta está trancada no fundo do rio. O biguá, que mergulha para pescar seu alimento, acabou preso nela. |
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A neblina vai abrindo. |
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Passei um pouco a entrada do canal e fiz essa foto sem conseguir ler o aviso. Agora que persebi que estaria sendo filmado...
Esse canal tem 7,5km de extensão e termina no porto do Pólo Petroquímico. Os navios são rebocados no seu curso por rebocadores - não seria muito bom para um caiaque estar no canal e cruzar com esse tipo de operação. |
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Sinalização e câmeras na entrada do canal. |
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Parada para rever a primeira muda transplantada na remada anterior. |
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Parecer estar resistindo. Não choveu nesses dias e, depois de aguá-la, segui a remada. Havia previsão é de chuva para o dia seguinte. |
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Ponta Leste da ilha do Cravo com sinais de que alguém perdeu a direção... Fica próximo da entrada do canal do Pólo e é local de ancoragem de návios que aguardam entrada no canal. |
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Paisagem do rio Jacuí. |
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Cheguei na terceira muda. Também precisava de água mas, parece bem e não foi comida por uns bezerros que andavam por ali. |
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Depois de molhá-la bastante segui a remada para encontrar a segunda muda . |
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Na proa do caiaque a ilha da Alegria e, mais adiante com tom mais desbotado, a ilha Leopoldina. |
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Mais uma vez cruzei com essa areeira. |
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Chegando na muda que não apareceu em foto quando foi transplantada. Parece que foi a que sofreu mais com a falta de água. Era a que mais ficou exposta ao sol mas, pelo jeito, vai resistindo. Dá para visualizá-la em frente aos galhos secos. |
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Canal para conduzir a água do rio para lavouras. |
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Duas andorinhas pousaram em minha frente... |
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...quando eu me preparava para uma foto dessa extensão de barranco sem mata nenhuma. Talvez elas quisessem fazer uma reclamação sobre a falta da mata ciliar. |
Sobre mata ciliar
Mata ciliar é a formação vegetal que ocorre nas margens dos rios, córregos, lagos, lagoas, olhos d'água, represas e nascentes. É considerada pelo Código Florestal Federal (Lei 4.771/65) como área de preservação permanente.
Também é conhecida por mata de galeria, mata de várzea, vegetação ou floresta ripária.
A mata ciliar funciona como filtro ambiental, retendo poluentes e sedimentos que chegariam aos cursos d'água, sendo fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos. Portanto, a manutenção da mata de galeria protege contra a erosão das ribanceiras e o conseqüente assoreamento dos recursos hídricos, conservando a qualidade e o volume das águas.
Embora protegidas por lei, as matas ciliares não foram poupadas da degradação ao longo dos anos e a sua importância na conservação da biodiversidade pede ações que busquem reverter a atual situação.
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Os galhos da árvore represaram os aguapés |
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De volta ao porto. |
Quando cheguei na ilha Leopoldina, havia uma equipe fazendo o plantio de 1300 mudas de árvores nativas em uma ação da Secretaria do Meio Ambiente e da APA (Parque e APA Estaduais Delta do Jacuí).
Agora são 1301 mudas porque eu já havia plantado uma de pitanga.
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Resumo da remada:
Distância percorrida (estimada): 27,5km
Hora de saída:8h20min
Hora de retorno:16h30min
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