segunda-feira, 4 de outubro de 2010

TRÊS MUDAS PARA O JACUÍ

Agregando valor ao que se faz com caiaque

Pegando carona nesse tema tão atual sobre a nossa contribuição para melhorar as condições sociais, resolvi   levar comigo algumas das mudas de pitangueira que nasceram no pátio e plantá-las em algum lugar próximo da mata ciliar dos lugares que tenho andado de caiaque. Se, pelo menos uma delas sobreviver  e frutificar algum dia, vai servir para alguma espécie saborear suas frutinhas.

Saí do Bolicho Veio às 8h15min e navegava com a proa  para o Leste buscando a foz do rio Caí.
O sol estava encoberto pelas nuvens e o cenário parecia ser de uma madrugada.

Virando à direita no rio das Balças o céu aparecia entre as nuvens mas, ainda faltava o sol aparecer.


Na curva do rio Jacuí  a água estava mais agitada pela ação do vento Sul, encanado no trecho que vai até o Gasômetro.


Portagem passando a entrada do canal Santa Clara...


 ...e a  primeira muda transplantada para o Jacuí, cercada com madeiras acumuladas nas margens.


Caiaqueveio.


Boa sorte.


Cruzei até a costa da ilha do Cravo eu fui seguindo.


Entrei por um  canal interno da ilha, sem saída.






De volta ao canal principal.


Aqui passando em frente ao canal que separa a ilha do Cravo da ilha da Cabeçuda.


Uma palmeira sobrevivente da queda na água. Possivelmente o barranco cedeu, mas, ela continuou fixa por suas raízes e conseguiu se erguer novamente.


Aspecto da vegetação nos baixios na costa da ilha da Cabeçuda.

Chegando na ponta da ilha da Cabeçuda cruzei na direção da ilha do Siqueira onde desci. Minha intenção era plantar uma muda ali pois, noutra remada, foi local de almoço. Mas, é um local onde a água está depositando areia e, onde não é areia, é muito úmido. Acabei desistindo.


Contornei a ponta da ilha e segui pelo outro lado junto da costa.








Uma taquareira que sobreviveu submersa.


Hora do banho.





 Passando em frente de uma casa de moradores da ilha da Ponta Rasa.






Contornando a ilha para cruzar o canal principal do rio Jacuí.


Descendo o rio com a ilha Leopoldina à frente, esse biguás se alinharam esperando o sinal do líder para debandar.


Passei ao lado daquele tronco onde eles estavam e virei à direita, na direção da ponta da ilha Leopoldina para contorná-la e continuar descendo  pela margem direita do rio Jacuí.


Mas, procurava um lugar para fazer um lanche e achei esse lugar entre as árvores. Uma entrada estreita, fácil para desembarcar sem barro e sem lixo. Bem no meio do mato.




Ali preparei meu almoço plantei a segunda muda de pitangueira.


Almocei tranquilo e sem me preocupar com uma turma trabalhando ao meu lado.


Saindo dali , contornei a ilha Leopoldina e atravessei para a margem do rio. Retornei para a costa da ilha novamente, pensando encontrar lugar para a terceira muda. Como era difícil de desembarcar, voltei para a margem do rio.









Quando passei em frente de um canal de irrigação, achei que ali seria um bom lugar. A grama estava coberta dessas florzinhas amarelas e decidi plantar ali a última muda.


Plantada onde ela pode ver a água do rio. Boa sorte.

Aqui o caiaqueveio e a missão cumprida.




Paisagens do rio Jacuí que de revelam a falta da mata ciliar e a ação do desmoronamento do barranco e, consequentemente, o açoriamento do leito do rio.


Cruzando o canal de navegação e a ilha Corumbá ao fundo, no caminho para subir o rio Caí mas, antes, deixando passar essa barcaça.


Algumas pessoas pescando no rio Caí e acabavam de fisgar um belo jundiá.


Chegada ao porto de saída.




Resumo:
Distância percorrida ( Estimada): 30km
Hora da saída: 8h15min
Hora da Chegada:16h30min


Sobre fotos da segunda muda transplantada devo confessar que houve uma falha. Me preocupei de levar água para a planta em uma sacola plástica furada e acabei esquecendo da foto.


***
Quando encontrei o Bicho Veio na volta ao bolicho onde fica o carro, ele perguntou-me se não é perigoso sair sozinho e ir tão longe...pode cansar, passar mal, etc...
Bem, Bicho Veio, é recomendável sempre que sair para prática de esportes ao ar livre sair em grupo para o caso e alguma emergência, mas, também se faz esse tipo de passeio solo.


*****











2 comentários:

Leonardo Esch disse...

Olá Germano!
Parabéns por essa iniciativa!!! Remar por essas águas para acompanhar o desenvolvimento das mudas será uma ótima desculpa para remadas no Jacuí. Quando tiver mais mudas por favor me avisa, que ajudo a plantar!!!
Muito obrigado pelo exemplo!

Leonardo Esch

Grupo Osório de Canoagem disse...

Como comentou o Leonardo Esch parabés pela iniciativa, um otimo exemplo para todos os amantes da natureza como nós, vai ser muito legal voce acompanhar o crescimento das pitangueiras,grande abraço Germano.

Marcio

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