Saindo de Santo Amaro
Remar no rio Jacuí sempre mexeu comigo e meu desejo ainda é de vir de Rio Pardo até Porto Alegre, coisa algumas vezes planejada e, depois, deixada para outra oportunidade. Em remadas curtas eu já conhecia até Santo Amaro onde fica a eclusa do mesmo nome. Foi onde eu, Fabiano e Maciel pegamos um temporal que mal deu tempo de subir no barranco e entrar no mato.
Neste final de semana resolvi voltar a Santo Amaro e subir o rio até Monte Alegre para conhecer um pouco mais do Jacuí. Infelizmente, por ato inexplicável, perdi as primeiras fotos que fiz na chegada por terra - outra vez viemos por água - da pequena igreja e muito bonita do lugar, do camping e da partida na rampa no nível superior das águas.
Algumas fotos do trecho percorrido com correnteza contra e, por vezes um ventinho também.
Meu objetivo era manter-me no canal principal até Monte Alegre pois eu sabia que logo depois da saída entraria no trecho de mais de 30km em que o rio se divide em dois canais principais, vários sangradores e alagados que criam caminhos diferentes eu poderia me confundir.
O que pude constatar é a falta de lugares para desembarcar pois a vegetação é fechada com mata nativa sendo partes alagadas ou de barrancos altos.A preocupação de quem estiver procurando lugar para acampamento deve começar cedo sob risco de ter que entrar no mato no escuro. Não existem praias a não ser que estivessem encobertas ou desaparecidas pela ação da extração da areia. O nível da água devia estar acima da média.
No trecho do Jacuí que vai até Monte Alegre foram duas casas de pescadores que encontrei. Na segunda, que estava fechada, pude fazer meu lanche depois de muito tempo procurando lugar para descer. Uma outra casa que aparecem detalhes de uma varanda no meio da mata estava na outra margem e não quis atravessar o rio novamente para conhecê-la pois, havia vindo de lá quase chegando nela.
As fotos a seguir são do primeiro dia para registro no diário de bordo do caiaqueveio.
Distância percorrida: 19,5km bem remados contra a correnteza e algum vento contras. O local de pernoite é um camping municipal, com energia elétrica, banheiros e a grama que estava muito alta por ser fora de temporada.
Logo na chegada percebi aquele portinho de areia com o barranco mais baixo que facilitava o desembarque mas, percorri toda extensão até chegar em uma rampa de embarque e desembarque a qual eu havia sido orientado por uns campistas que pescavam poitados no rio.
Sobre a volta para Santo Amaro deixarei para próxima postagem.
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