Segundo dia
Amanheceu com um bruma que parecia fumaça que subia da água do rio e a barraca estava encharcada. Fiz uma rápida caminhada pelo camping e na volta encontrei o Éverton, pescador com quem havia conversado na chegada. Já bem cedo ele retomava o trabalho saindo para entregar o pescado do dia anterior. Eu dividia o porto com ele pois era onde podia puxar o caiaque para cima e de volta para água com facilidade. Assim eu pude assistir e fotografar sua saída do alto do meu acampamento..
Eram 8h05min quando comecei remar e fui na direção do canal de navegação na margem oposta deixando a minha esquerda uma praia encoberta pela água e uma casinha de salva-vidas como uma palafita. Não fiz fotos e nem havia feito na chegada porque encalhei sobre a areia. Achava que passaria mas, parei no meio do techo tendo que descer por três vezes para soltar o caiaque.
A descida foi bem mais fácil aproveitando a correnteza e sem vento. Cheguei de volta a Santo Amaro pelo meio dia. Logo depois chegou um pescador para entregar uma carga de carpas capim para um cliente que já o esperava. Na saída fiz algumas fotos de casario nas ruas de cima e tomei a estrada.
Nota:
Aos amigos que acompanham meus relatos e outros que clicaram sobre alguma foto na deste blog na internet e se tornam visitantes eventuais, devo dizer que penso em mudar o formato destes relatos. Uma que não sou escritor e nem mesmo o que é postado seja tão magníficas aventuras. A proposta era desenvolver e divulgar a prática de caiaque mas, sei que tudo a cerca de caiaques corre mais rápido do que posso acompanhar. Assim sendo, e vendo que cada vez mais tenho estado longe das águas, farei postagens mais resumidas até que, quem sabe, pare de postar.
Agradeço por todas visitas as minhas postagens, espero ter contribuído ao menos no tamanho do menor grãozinho de areia de alguma das praia que cheguei com o caiaqueveio.
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