Samuel Stime na Amazônia II: Fotos
sábado, 31 de julho de 2010
Retorno para Ipanema
Chegando na usina logo avistei o caiaque de Leonardo sobre a grama, pessoas que caminhavam no parque, algumas indo em direção aos barcos de passeio. Ali mesmo Leonardo montou a cozinha e preparou o almoço. Durante o almoço estava conosco o Alaor Ribeiro Pinto, um senhor que chegou interessado em conhecer os caiaques e se revelou um grande conhecedor da vida náutica. Além da paixão que revelava ter por barcos, mencionou vários nomes de velejadores, suas histórias, livros que leu e que havia conhecido pessoalmente Amyr Klink. Tinha habilitação de mestre amador e com experiência de navegadas em veleiros. Ele conquistou nossa admiração.
Dali partimos em um retorno de 16km até Ipanema, passando na ilha das Pedras Brancas.
Leonardo seguia na frente e fazia rumo nas chaminés da celulose. Eu seguia a popaa do seu caiaque observando a fumaça das chaminés que haviam mudado a trajetória com a alteração do vento. Quando saímos de Ipanema , elas apontavam para o sul; agora que estamos voltando na direção do sul, elas apontam para o oeste.
Essa parece ser uma árvore bastante grande que veio parar aqui com as cheias. Servem de poleiro para os biguás bem no meio do rio
Esse navio passou à nossa esquerda, próximo da margem e cruzou em diagonal seguindo o canal de navegação, que vai de uma margem a outra, deixando a ilha a BB.
Aqui já tínhamos deixado o rumo das chaminés colocando a proa na direção da ilha. Leonardo já ganhava bastante distância e devia estar próximo do canal.
Chegando na ilha das Pedras Brancas.
O nível da água está bem acima do normal e as pedras onde descemos outra vez, estão cobertas.
A gruta com a santinha.
Pedras empilhadas da face sul.
As chaminés com vista da ilha das Pedras Brancas.
A chegada em Ipanema após o cair do sol, as chaminés como referência e a fumaça indicando a direção do vento Sul.
O caiaqueveio sobre a areia iluminado pela luz do pôr-do-sol e a certeza da missão cumprida.
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sexta-feira, 30 de julho de 2010
A caminho da Usina
Na saída da marina do Jangadeiros encontrei, na ponta das pedras, os quero-queros e acabei perdendo muitos minutos fazendo fotos deles. Leonardo, que havia saido pela margem, passou à frente na ponta da vila Assunção e foi ganhando distância.
Quando passei pela Assunção consegui avistá-lo na ponta do Dionísio e ele já estava virando à direita, na direção dos Veleiros do Sul.
Leonardo virando na direção dos Veleiros do Sul
Reboque estranho...
Esse é Felipe praticando "stand up" pelo Guaíba e acabava de conversar com Leonardo. Depois veio conhecer meu caiaque também. Achei engraçado aquele cara em pé ao lado do meu caiaque no meio do rio. Ao fundo os mastros dos veleiros no clube.
Desses prédios tem alguém fazendo fotos muito boas do pôr-do-sol e dos veleiros que cruzam ali na frente. Vejam as fotos no Panoramio (Google Erth).
A Fundação Iberê Camargo, sediada na cidade brasileira de Porto Alegre, é uma entidade cultural cujo objetivo é conservar, catalogar e promover a obra do pintor gaúcho Iberê Camargo (1914 - 1994).Fonte
Navio passando no canal.
Biguás empoleirados, ao fundo, casinhas empilhadas...
A beira do rio com uma bela prainha; ainda bem que a poluição não aparece na foto...
A chaminé da Usina do Gasômetro que é o ponto extremo da remada e onde Leonardo vai estar aguardando por mim.
A Usina do Gasômetro, ou simplesmente Gasômetro, é uma antiga usina brasileira de geração de energia de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Apesar do nome, era na realidade uma usina movida a carvão - o tal "Gasômetro" fazia referência à área onde hoje está a Usina, chamada de Volta do Gasômetro.
É um dos pontos mais tradicionais para ver o famoso pôr-do-sol da cidade, às margens do Lago Guaíba. Hoje a Usina do Gasômetro é um grande centro cultural de Porto Alegre, sendo palco das mais diversas manifestações artísticas como teatro, dança, pinturas, etc. Fonte
Nota:
Lago Guaíba é mesmo que rio Guaíba. Desde a colonização o Guaíba foi considerado um rio, porém, há uns 20 anos que se se levantou a polêmica de que se trata de um lago.
Rio ou lago, a verdade que ele não perde a pose e eu, que o descobri faz pouco com meu caiaque, estou muito feliz em navegar por ele.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Marina do clube Jangadeiros
Passamos sob a ponte que liga a ilha e vislumbramos a flotilha em seus piers. A luz do sol incidindo sobre as embarcações, a calmaria das águas e o ar fresco de inverno, davam a sensação de um mundo muito diferente das ruas cheias de automóveis, barulho e correria das cidades. O alinhamento dos cascos brancos, seus mastros se impondo ao espaço e coberturas das lonas azuis. Um silêncio e nossos caiaques deslizavam para dentro daquela paisagem.
Outros barcos em terra eram reparados com todo cuidado e na paz dos que sabem que logo estarão no seu habitat natural.
Outros barcos em terra eram reparados com todo cuidado e na paz dos que sabem que logo estarão no seu habitat natural.
Passamos alguns minutos enchendo os olhos e a alma de vida náutica
Um veleiro clássico.
Construção em madeira
Veleiro Passatempo
Quero-quero nos molhes da marina.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
IPANEMA ATÉ USINA - RETORNO PELA ILHA
Saindo nas águas de Ipanema dava para ver a direção do vento pela linha da fumaça saindo das chaminés da fábrica de celulose em Guaíba. Leonardo sempre comenta em voz alta: -"até quando vai continuar essa poluição"
A ponta do Cachimbo.
Algumas residências nas sombras da árvores.
São muitas pedras naquele ponto e dessa vez o nível estava acima do normal encobrindo a maioria delas. Segundo encontrei no Popa.com.br, muitos acidentes ocorreram ali. Houve o encalhe de uma chata sobre as pedras, como conta:
-"uma chata que trazia pedras para a ilha dos Jangadeiros (+ - 1970) encalhou numa manhã de nevoeiro. A maneira de tirar a chata foi jogando parte da carga fora, na proa, assim, ali na volta dela tem um bocado de pedras afiadas. Felizmente estão mais para o fundo. A profundidade ao redor da bandida é de 2,5 m em águas normais".
Em uma das pedras observa-se restos de alguma sinalização para navegação...
Bem, nós vamos com olho na paisagem e outro na linha da água para não sermos surpreendidos. Afinal, nosso casco é fino...
Leonardo acompanhando a geografia da margem, próximo das pedras.
Os biguás não aceitam aproximação...
...e vão saindo, batendo as pontas das asas na água .
Assim, foram saindo e a cada um que tentei fazer o foco, perdia o tempo de efetuar o disparo. Depois de três tentativas acabei desistindo .
Próxima parada: Ilha do clube Jangadeiros.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
ARROIO DO CONDE
Saímos da Marina Pública, eu e o amigo Padaratz, para uma remada curta e com a preocupação de retornarmos até o meio dia. Começamos pelas 8h30min e logo cruzamos a frente de uma grande embarcação que vinha da direção do canalete.
Canalete que corta a ilha
Ilha das Pombas
A ilha das Pombas pertence ao município de Porto Alegre. Mais ao sul no rio Guaíba, já no município de Viamão, existe outra ilha com o mesmo nome.
Arroio do Conde (município de Guaíba)
O arroio do Conde nasce no município de Eldorado do Sul, cruza o município de Guaíba e desemboca no rio Guaíba.
Saindo de volta para o rio Guaíba
Padaratz conferindo o pescado de um barco na poita.
O pescador nos mostrou mais peixes
Thor, quem libera entrada e saída da marina
Nossa chegada de volta a marina foi por volta de 13h. Tomando o caminho de volta, nossos caiaques cruzaram o centro de Porto Alegre. Ao fundo o Mercado Público.

Outras fotos desta caiacada veja em : álbum do caiaqueveio
Blog do amigo Padaratz:http://jorgepadaratz.blogspot.com/2010/07/ilha-das-pombas.html