Chegando na usina logo avistei o caiaque de Leonardo sobre a grama, pessoas que caminhavam no parque, algumas indo em direção aos barcos de passeio. Ali mesmo Leonardo montou a cozinha e preparou o almoço. Durante o almoço estava conosco o Alaor Ribeiro Pinto, um senhor que chegou interessado em conhecer os caiaques e se revelou um grande conhecedor da vida náutica. Além da paixão que revelava ter por barcos, mencionou vários nomes de velejadores, suas histórias, livros que leu e que havia conhecido pessoalmente Amyr Klink. Tinha habilitação de mestre amador e com experiência de navegadas em veleiros. Ele conquistou nossa admiração.
Dali partimos em um retorno de 16km até Ipanema, passando na ilha das Pedras Brancas.
Leonardo seguia na frente e fazia rumo nas chaminés da celulose. Eu seguia a popaa do seu caiaque observando a fumaça das chaminés que haviam mudado a trajetória com a alteração do vento. Quando saímos de Ipanema , elas apontavam para o sul; agora que estamos voltando na direção do sul, elas apontam para o oeste.
Essa parece ser uma árvore bastante grande que veio parar aqui com as cheias. Servem de poleiro para os biguás bem no meio do rio
Esse navio passou à nossa esquerda, próximo da margem e cruzou em diagonal seguindo o canal de navegação, que vai de uma margem a outra, deixando a ilha a BB.
Aqui já tínhamos deixado o rumo das chaminés colocando a proa na direção da ilha. Leonardo já ganhava bastante distância e devia estar próximo do canal.
Chegando na ilha das Pedras Brancas.
O nível da água está bem acima do normal e as pedras onde descemos outra vez, estão cobertas.
A gruta com a santinha.
Pedras empilhadas da face sul.
As chaminés com vista da ilha das Pedras Brancas.
A chegada em Ipanema após o cair do sol, as chaminés como referência e a fumaça indicando a direção do vento Sul.
O caiaqueveio sobre a areia iluminado pela luz do pôr-do-sol e a certeza da missão cumprida.
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