sábado, 31 de julho de 2010

Retorno para Ipanema



Chegando na usina logo avistei o caiaque de Leonardo sobre a grama,  pessoas que caminhavam no parque,  algumas indo em direção aos barcos de passeio. Ali mesmo Leonardo montou a cozinha e preparou o almoço. Durante o almoço estava conosco o  Alaor Ribeiro Pinto, um  senhor que chegou interessado em conhecer os caiaques e se revelou um grande conhecedor da vida náutica. Além da paixão que revelava ter por barcos, mencionou vários nomes de velejadores, suas histórias, livros que leu  e que havia conhecido pessoalmente Amyr Klink. Tinha  habilitação de mestre amador e com experiência de navegadas em veleiros. Ele conquistou nossa admiração.

Dali partimos em um retorno de 16km  até Ipanema, passando na ilha das Pedras Brancas. 
 Leonardo seguia na frente e fazia rumo nas chaminés da celulose. Eu seguia a popaa do seu caiaque observando a fumaça das  chaminés que haviam mudado a trajetória com a alteração do vento. Quando saímos de Ipanema , elas apontavam para o sul; agora que estamos voltando na direção do sul, elas apontam para o oeste. 


Essa parece ser uma árvore bastante grande que veio parar aqui com as cheias. Servem de poleiro para os biguás bem no meio do rio

Esse navio passou  à nossa esquerda, próximo da margem e cruzou  em diagonal seguindo o canal de navegação, que vai de uma margem a outra, deixando a ilha a BB.


Aqui já tínhamos deixado o rumo das chaminés colocando a proa na direção da ilha.  Leonardo já ganhava bastante distância e devia estar próximo do canal.

Chegando na ilha das Pedras Brancas.

O nível da água está bem acima do normal e as pedras onde descemos outra vez, estão cobertas.

As pedras ganham um tom dourado com o sol do final da tarde.

A gruta com a santinha.

Pedras empilhadas da face sul.



As chaminés com vista da ilha das Pedras Brancas.

A chegada em Ipanema após o cair do sol, as chaminés como referência e a fumaça  indicando a direção do vento  Sul. 
O  caiaqueveio sobre a areia  iluminado pela luz do pôr-do-sol e a certeza da missão cumprida.








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