Segundo dia de remada
Antes de clarear o dia, a manada desceu de um piquete distante do acampamento e veio em nossa direção. A cachorrinha e mais dois cães maiores protegeram o acampamento. Quando algumas rezes se aproximavam eles as rodeavam ameaçando morder e conseguiam afastá-las para longe.
Aproveitamos o raiar do sol sobre Capão da Canoa para algumas fotos e fomos preparar o café da manhã. Logo depois, começava o recolhimento de tudo.
Deixamos o lugar como encontramos.
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Os caiaques fechando as barracas e, pelo outro lado, uma árvore caída. |
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O ciaqueveio já de proa para a água. |
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Vista da água de onde estava o acampamento. |
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Navegando pela costa, na direção dio rio Maquiné, a água estava verde com efeito de musgos. |
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Me afastei um pouco da costa enquanto Leonardo e Tiane seguiam bem no costado. Meu rumo era direto no morro Maquiné. |
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Quanto mais próximo do morro mais forte estava o verde da água. Com vistas para ré, podia ver o caminho aberto pelo casco. |
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Taquaras aparentes. |
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Árvore inteira que desceu do rio Maquiné |
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A mancha de musgo vai descendo e se divide na folha do junco. |
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Bela vista para a lagoa. |
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Agora subindo pela costa na direção mais ao Norte e o efeito da água esverdeada. |
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Meninos pescando, mas, reclamando que não haviam pescado nenhum peixe devido ao estado da água. |
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Toda aque costa da lagoa tem pedras que dificultam desembarcar mas, não se pode negar que o lugar é muito bonito e a vista para a lagoa dos Quadros é um cartão postal. Pena o excesso de musgo na água. |
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Leonardo fotografando o morro da Pedra Branca. |
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O verde fica até nas pedras. |
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A ilha do Sr. Benjamim. |
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Portinho na costa da ilha mas, pura pedra. |
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Contornando a ilha. |
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Leonardo veio pela pequena bahia na ponta da ilha e saiu entre as pedras. |
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Chegando ao trapiche do Sr. Benjamim. |
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Pedimos permissão para descer e fazer um lanche na ilha. O Sr. Benjamim ficou meio confuso com nossa chegada em nossos caiaques e preocupado que enfrentávamos ondas e ventos pela lagoa. Quis saber de onde vínhamos, para onde iríamos e quanto custavam nossos caiaques. |
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Vistas do porto do Sr. Benjamim. |
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Depois do lanche, partimos na direção da Sanga Funda. |
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Entrando na foz do arroio Sanga Funda. |
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Um lambari saltou dentro do meu caiaque, atrás do assento. Otavio o localizou e o devolveu para a água. |
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O sol estava muito quente e aquela turma se protegia sob a árvore. |
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Ponte da BR101 sobre o arroio Sanga Funda. |
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Muitos cantinhos de belas imagens. |
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Uma paradinha para aliviar o calor do sol. |
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Quanto mais acima no arroio, mais estreita a passagem. Aqui, restos de uma árvores submersos. |
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Passagem estreita. |
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Aqui a pedras quase fechavam a passagem. Como teríamos que voltar, fiquei aguardando os outros caiaques que foram em frente. Logo alguém gritou para eu seguir adiante... |
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...e logo que passei as pedras, estavam eles, parados para fazer um lanche. |
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Afinal, era o fim do caminho das águas. |
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No retorno do arroio. |
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Logo depois de passarmos sob a ponte, tiramos os barcos da água e fomos para margem d rodovia esperar o resgate. |
Essa remada podemos dizer que foi uma expedição, pois, teve um ponto de partida e um deslocamento para outro local, sendo que haviam objetivos a serem cumpridos, dentre os quais, a incursão no arroio Sanga Funda para fotografar suas paisagens.
Além de trazer fotos de tudo que achamos interessantes e fora do nosso cotidiano, o planejamento da remada e a confraternização em um acampamento selvagem.
Remadores:
Márcio e Otávio - caiaque Explorer doble
Leonardo Esch - caiaque Franky
Tiane - caiaque turismo
Germano - caiaque Cabo Horn
Outras fotos/relatos:
Se minha bici falasse
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Agradecimentos:
Aos amigos Márcio e Otávio que idealizaram esse projeto e, a todos, pela parceria nesses dois dias de remada. Ao amigo Eleandro que fez regate na margem da estrada BR 101.
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