A ilha do Lino ficou para trás e aparece ao fundo nesta imagem. Quando me referi a ela como sendo também conhecida como ilha do Lobisomem, Leonardo discordou. Disse que a ilha do Lobisomem é outra e fica do outro lado da ilha onde estávamos aportados - a do Lage.
Conferimos no mapa e era mesmo do outro lado da ilha do Lage. Então lembrei porque fiz confusão. No Panoramio tem uma foto postada sobre a ilha do Lino com o título de ilha do Lobisomem.
A partir daí despertou nossa curiosidade em conhecer tal ilha visto que eu já havia passado por lá e não havia visto nenhuma ilha.
Leonardo desceu em terra para tirar a jaqueta , virou o caiaque para água e seguimos adiante.
Aquela árvore que tem o caule envolvendo o tronco de uma outra árvore é uma planta epífita.
As plantas epífitas não se aproveitam dos elementos nutricionais da sua hospedeira, mas, a sufocam prejudicando o seu desenvolvimento podendo levá-la à morte. Foi o que aconteceu.
Contornando a ilha do Lage, alguns animais no campo.
Entrando no canal Formoso entre a ilha do Lage e a ilha das Flores. Ao que parece, teria sido uma bela residência e agora, abandonada e depredada.
Leonardo encontrou a ilha do Lobisomem ao chegar no canal que passa entre as ilhas do Lage e a Lobisomem, mas, como se pode ver, o canal está coberto por capim.
A outra saída deste canal deve ser entre a mata ciliar pois, passamos há pouco e nem a percebemos. Talvez seja uma passagem estreita entre as árvores.
Enfim, como deve ficar um lobisomem, a ilha está escondida.
Prosseguindo a remada pelo canal Formoso...
...ou, sangradouro Formoso, como consta na carta náutica de 1950 e também a ilha do Lobisomem está assinalada.
Fonte; Popa
Próxima etapa: Canal do Formoso
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